quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Os meus Cranberries

Os meus cranberries...que me acompanham já não sei há quantos anos (pelo menos desde o meu 8º ano).
As músicas ouvidas vezes sem conta, as letras tantas vezes lidas, cantadas, sentidas…
Os três concertos vividos (dos 4 dados em Portugal)…
Os cds comprados e oferecidos…
A sessão de autógrafos em Coimbra (mais ninguém me levaria a uma sessão de autógrafos, só mesmo eles)…
Os cranberries são parte de mim… Diria mesmo que uma das características que me define é ser fã dos cranberries e todos que me conhecem bem sabem disso.*
Adoro e não me canso de ouvir e muitas vezes repetir as letras que encaixam em cada momento…
Música preferida...não consigo escolher uma só… Apaixonei-me por todas e cada uma delas, cada qual a seu tempo…
Cd preferido consigo identificar os dois que para mim se destacam, que considero mais profundos, que têm mais sentido para mim: No need to Argue e To the faithful departed.
Os meus cranberries. Únicos. (Que são também os Cranberries da ManaSandra, como não podia deixar de ser, da Mary Bern, da Tânia…)
Anseio o seu regresso.
Deliciem-se…

(* Outra é ser fã dos Doors, mas a conversa é outra. Não tem nada a ver, verdade. Mas são as minhas bandas de eleição, desde que me lembro de ser pessoa com gosto musical. Um dia escrevo sobre os Doors).




segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Mudam-se os tempos...mas nem todas as vontades

Porque nem sempre nos apetece fazer aquilo que devemos, em vez de estar a ler o meu trabalho, que vou apresentar amanhã, estou aqui perdida nos blogues, a ler, a interiorizar, a postar... A viajar em pensamentos...
Gosto cada vez mais do meu blog, agora que escrevo cada vez menos nos meus cadernos... Tenho pena de agora escrever pouco mas isso também se deve a mudanças positivas na minha vida. Tenho menos necessidade... Mas já não passo sem o meu blog, onde me consigo expressar, libertar do que me pressiona, preocupa, entristece ou partilhar o que me alegra, ainda que de forma indirecta - apoderando-me de palavras que não são minhas mas que sinto como se fossem: um poema, um excerto de prosa, uma letra de canção... Outras vezes através de uma música ou simplesmente uma imagem.
Mudam-se os tempos mas há necessidades e hábitos que permanecem... apenas os adaptamos à realidade que os novos tempos trouxeram...

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

segunda-feira, 6 de outubro de 2008



Um filme muito divertido, para um dia de stress, chatice ou tristeza. Fica aqui um dos melhores momentos.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Passarinho

Era um passarinho, queria voar
E lá no seu ninho, estava a pensar.
Tinha tanto medo, que olhando pró chão,
Batia ligeiro, o seu coração.

E o sol gritou, tens de voar
É o teu destino, toca a saltar.
E o passarinho esvoaçou,
Caiu no chão e não chorou.

Era um passarinho, queria voar
E lá no seu ninho, estava a pensar,
Tinha tanto medo, que olhando pró chão,
Batia ligeiro, o seu coração.

Mas de repente, sem hesitar
Olhou o sol pôs-se a voar.
Estava no mundo, tinha de ser,
Perdeu o medo e foi viver.

Tó Maria Vinhas, 1981

Recordei hoje - graças à manasandra - esta música que tanto ouvimos e de que tanto gostavamos quando eramos (mais) pequenas. Soube muito bem porque a letra continua a fazer todo o sentido...
Apesar de mais crescida são tantas as vezes em que continuo a sentir-me um passarinho... Cada vez que surge uma situação nova, dificil, um desafio... enfim! Mas acabo por perceber que temos que voar, que é esse o nosso destino... Vencer o medo e não deixar que ele nos paralise e nos impeça de VIVER!!!!