«Encontrei um homem que entende o amor como partilha absoluta.
(...) No início, dizias-me também às vezes: «És tão nova.». Não era um elogio; havia um tom de decepção ou desencontro nesse teu comentário. E eu tinha pressa de encarquilhar, de envelhecer até ficar parecida com as mulheres que amaras antes de mim.
(...)Será uma falha de educação minha, decerto, mas a ideia de um homem está para mim ligada a solidez, protecção. (...) Junto de ti descobri, de repente, a alegria que trazia escondida numa cave do coração. Deixei de ter caves e sótãos dentro de mim, corredores escuros onde o vento do medo uivava. Nunca mais fui assombrada pelas roucas marés da infância.»
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