sábado, 12 de abril de 2008

Ode to my family

Unhappiness where's when I was young and we didn't give a damn, 'cause we were raised to see life as fun and take it if we can.

My mother, my mother, she hold me, she hold me, when I was out there. My father, my father, he liked me, oh he liked me, does anyone care?

To understand what I've become, it wasn't my design, and people everywhere think something better than I am.

But I miss you!... Does anyone care? Unhappiness where's when I was young and we didn't give a damn, 'Cause we were raised to see life as fun and take it if we can."

Adoro esta música, apesar de ser triste e de me deprimir... Mas identifico-me com ela... É a verdadeira ode para a minha família. E é esta música, esta letra, estes sentimentos, que me dominam hoje...

Enquanto pequena vivi muitos momentos infelizes mas cresci aprendendo a ver que a vida é assim mesmo, muito dura, por vezes, e que temos que aguentar e procurar ser felizes, contra todas as adversidades... aceitando aquilo que não depende de nós e que não podemos controlar...

Agora, já mais crescida, tenho muitas vezes a sensação de que não me tornei propriamente naquilo que outrora sonhei e... sobretudo, que as pessoas pensam que sou melhor do que aquilo que na verdade sou, ou do que aquilo que eu penso...

Quanto aos meus pais... a minha mãe, como todas, foi (e é) a mãe que pôde. Mas esteve sempre sempre por mim, e sei que terei o seu eterno apoio. O meu pai... tenho a lembrança nitida do quanto me amou... Mas partiu muito cedo e a sua ausência foi demasiado dolorosa de suportar... deixou um grande vazio em mim e na minha vida... Penso, contudo, que tem estado sempre a olhar por nós, esteja onde estiver...

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Nunca digo "eu nunca"

Fico espantada com a capacidade que a maioria das pessoas tem de julgar os outros, sem mais! Com o direito que se arrogam de comentar, valorar e criticar os actos das outras pessoas, quase sempre sem conhecimento das circunstâncias e motivações por detrás da atitude censurada.
Irrita-me também, profundamente, aquela divisão que a sociedade faz entre "nós" e "os outros", sendo o primeiro o grupo dos bons, dos correctos, dos puros, dos donos da verdade e da razão e "os outros", os maus, uma espécie menor, os pecadores, os criminosos, enfim... (E "quem mais fala é quem mais tem que se lhe diga")
Se há coisa de que muito me orgulho é de ser tão mente aberta! Em vez de julgar procuro sempre compreender... e isso faz-me ter a noção de que não há divisão nenhuma... ninguém é mais nem melhor que ninguém. Todos erramos e quase sempre os nossos erros acabam por ser construtivos! Não gosto (e tenho até algum receio) de criticar os outros... quem sabe se amanhã não sou eu a estar no lugar deles. Aquilo que julgamos e censuramos num momento podemos estar a fazer no momento seguinte, pelas mais variadas razões.
Só gostava que todos tivessemos mais consciência de que nunca devemos dizer nunca!

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Parábola da vida

"Um professor diante da sua turma de filosofia, sem dizer uma palavra, pegou num frasco grande e vazio de maionese e começou a enchê-lo com bolas de golfe. A seguir perguntou aos estudantes se o frasco estava cheio. Todos estiveram de acordo em dizer que "sim".

O professor tomou então uma caixa de fósforos e vazou-a dentro do frasco de maionese. Os fósforos preencheram os espaços vazios entre as bolas de golfe. O professor voltou a perguntar aos alunos se o frasco estava cheio, e eles voltaram a responder que "sim".

Logo, o professor pegou numa caixa de areia e vazou-a dentro do frasco. Obviamente que a areia encheu todos os espaços vazios e o professor questionou novamente se o frasco estava cheio. Os alunos responderam-lhe com um "sim" retumbante.

O professor em seguida adicionou duas chavenas de café ao conteúdo do frasco e preencheu todos os espaços vazios entre a areia. Os estudantes riram-se nesta ocasião. Quando os risos terminaram, o professor comentou:

"Quero que percebam que este frasco é a vida:

- As bolas de golfe são as coisas importantes, a família, os filhos, a saúde, a alegria, os amigos, as coisas que vos apaixonam. São coisas que, mesmo que perdêssemos tudo o resto, a nossa vida ainda estaria cheia.

- Os fósforos são outras coisas importantes, como o trabalho, a casa, o carro etc.

- A areia é tudo o resto, as pequenas coisas.

Se primeiro colocamos a areia no frasco, não haverá espaço para os fósforos, nem para as bolas de golfe.

O mesmo ocorre com a vida: se gastarmos todo o nosso tempo e energia nas coisas pequenas, nunca teremos lugar para as coisas que realmente são importantes. Presta atenção às coisas que realmente importam. Estabelece as tuas prioridades, o resto é só areia."

Um dos estudantes levantou a mão e perguntou: - Então e o que representa o café?

O professor sorriu e disse: " Ainda bem que perguntas! Isso é só para vos mostrar que por mais ocupada que a vossa vida possa parecer, há sempre lugar para tomar um café com um amigo".
Recebi este mail hoje e não podia deixar de o partilhar.
Fez-me reflectir um pouco... Apercebi-me, uma vez mais, de que realmente andamos sempre todos muito ocupados nos dias que correm... e que prestamos cada vez mais atenção às coisas pequenas da vida e quase nenhuma àquelas que realmente são importantes... É errado... mas infelizmente é talvez o erro mais frequente da sociedade moderna... A futilidade!
Isto é inconsciente, mas se pensarmos bem...
Posto isto, espero que consigam arranjar sempre um tempo para tomar café com um amigo!!!